Postagem em destaque

2016 um ano de muito trabalho e de muitas conquistas

sábado, 9 de novembro de 2013

Esporte em grupo é uma boa maneira de os pais estimularem hábitos saudáveis nos filhos

O 'suor em família' cria laços afetivos mais fortes. 

Ao contrário do que costuma acontecer em famílias que praticam esportes juntas, na casa de Anderson Godinho, 42 anos, não foi o pai que estimulou o gosto dos filhos por determinada atividade. Pelo contrário. Foi a vontade de Mateus, 17, e Gabriel, 13, de praticarem judô, quando ainda eram crianças, que levou o comerciante a treinar a luta. De tanto levar os meninos às aulas e ser convidado por eles para participar, Anderson acabou subindo no tatame. “Sempre gostei de esportes, e acabei entrando no judô também”, lembra o pai, hoje faixa preta no esporte.

A cor da cinta que prende o quimono, contudo, não foi a maior conquista alcançada. O convívio com os rebentos trouxe inúmeros benefícios. “É muito prazeroso ver os meninos evoluindo e se desenvolvendo. Se, antes, eu sempre vencia, eles hoje vão me superando”, conta. Para o comerciante, a presença dos pais nas atividades físicas e esportivas é muito importante para que os filhos se sintam seguros e amparados. “Com a presença de um adulto, da família, é mais fácil. É importante ter alguém para acompanhar, dar ânimo, contribuir, porque, às vezes, é preciso ter muita perseverança”, explica Anderson.

A principal satisfação dele é ver que a atividade pode auxiliar na educação. Disciplina, compromisso e pontualidade, por exemplo, são alguns dos valores que o judô forneceu a Mateus e Gabriel. “A grande alegria é a de colocar bons cidadãos, pessoas melhores, na sociedade. E eu tenho certeza de que muito que passei aos meus filhos foi por causa do esporte.” E o convívio se estendeu a outras práticas. Correr, nadar e andar de bicicleta são outras atividades realizadas em conjunto. “A gente, às vezes, até joga futebol, apesar de ser todo mundo muito ruim de bola”, conta o torcedor do Flamengo — esse, sim, um gosto transmitido aos filhos, que também se tornaram rubro-negros.

Influência positiva
Segundo o psicólogo do esporte Rodrigo Scialfa Falcão, treinos coletivos são uma excelente forma de os pais estimularem hábitos saudáveis nos filhos. “Pode ser muito importante no sentido de educar para as práticas esportivas, como um estímulo à saúde e à qualidade de vida”, diz o especialista. “Os pais que possuem o hábito de se exercitarem já influenciam seus filhos. As crianças são muito mais motivadas por ações e atitudes do que por palavras”, completa Falcão.

Professora do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Larissa Galatti explica que, nos últimos anos, acontece um crescimento significativo de novas maneiras de se exercitar. Além disso, a visão sobre qual a função da prática também mudou. “Hoje, ela é estimulada como um hábito de vida para objetivos além da profissionalização, recebendo novos significados sociais relacionados à saúde, à estética, ao lazer, à socialização e à educação”, explica.

De acordo com Galatti, essas mudanças contribuem para que os responsáveis se sintam mais motivados a realizar as atividades com os pequenos. “Se, antes, os adultos apenas estimulavam a iniciação esportiva dos filhos, hoje é comum que se envolvam na mesma prática”, constata. “Essa relação tende a ser positiva, em especial para as crianças, que têm nos pais as pessoas mais importantes e de maior influência em suas escolhas.”

O autônomo Francisco Martins, 46 anos, pratica caratê desde a adolescência e conta que os filhos, Amanda, 15, e Lucas, 13, acabaram seguindo seus passos. “Eu dei aulas durante um tempo e eles sempre iam comigo. Aprenderam a gostar”, lembra. Hoje, diz, é Amanda quem mais o estimula a seguir com os treinos. A garota decidiu levar a atividade a sério e já acumula mais de 300 medalhas.

A relação do trio também teve ganhos importantes. “É muito bacana. A gente se respeita muito. Em casa, não temos brigas, discussões”, afirma Francisco, para quem o esporte pode contribuir muito para a formação dos jovens. “Sempre pensei que, se eles fossem criados praticando esporte, aprendendo os valores e o respeito, seriam pessoas melhores.”

Prática adequada
Larissa Galatti ressalta a importância de os pais adequarem a prática às possibilidades dos filhos. Tanto fisicamente quanto mentalmente, a atividade deve ser pensada de acordo com as capacidades de cada idade. “Fundamentos, princípios, regras e táticas do esporte devem ser, aos poucos, apresentados de maneira simples e num nível de exigência apropriado.” É fundamental, segundo a professora, que os filhos gostem das atividades, pois só assim terão vontade de continuar. “O esporte na infância deve educar e, sobretudo, ser prazeroso, já que é a satisfação que manterá a criança no ambiente esportivo.”

A idade certa para se dedicar a algum exercício é uma dúvida comum. Rodrigo Falcão afirma que, desde que com acompanhamento, atividades e esportes que não envolvam competição podem ser realizados a partir de qualquer idade. “Todos os esportes permitem parceria entre pais e filhos, desde que seja saudável, e os pais não obriguem os filhos a fazerem atividades apenas porque eles (os pais) gostam.”

Sem carro por opção e ciclista inveterado, o biólogo e servidor público Uirá Lourenço, 35 anos, leva os filhos, Cauã, 5, e Iuri, 4, para pedalarem desde que os meninos estavam na barriga da mãe, Ronieli, que pedalou até os seis meses de gravidez. “Quando o Iuri era recém-nascido, íamos os quatro na mesma bicicleta. Ele com a mãe em uma bolsa canguru, e o Cauã na cadeirinha”, lembra.

A partir dos 3 anos, os meninos aprenderam a conduzir a bicicleta com rodinhas, e, hoje, até conseguem ir para a escola pedalando alguns dias, escoltados por Uirá. No caminho, aproveitam para conversar, cantar e fazer brincadeiras. “É um momento de integração, sem estresse”, reforça o pai. Cauã e Iuri se tornam, a cada dia, mais interessados pela atividade. Pedem para pedalar e reclamam quando é preciso ir nas cadeirinhas. “Eles cobram poder ir na bicicleta deles, mas, em alguns momentos, pelas condições das ciclovias ou do tempo, é melhor irem comigo”, conta Uirá.

O biólogo acredita que, além dos benefícios para a saúde e para a integração da família, a atividade contribui para criar uma visão de mundo distinta nas crianças. “Eles já têm mais consciência e gostam. Como sabem da minha paixão, sempre querem me dar presentes relacionados a bicicletas.” A professora Larissa Galatti acredita que um dos benefícios importantes das atividades físicas e esportivas em famílias é a possibilidade de que as crianças aprendam com o exemplo dos pais e repassem o modo de viver mais saudável que receberam. “Com o crescente estímulo a um estilo de vida saudável e ativo por toda a vida, espera-se que os jovens mantenham a prática do exercício físico também quando pais e mães”, pondera.

Fonte: Saúde Plena.

Oito motivos que dificultam a redução do peso

Pular refeições, exagerar na atividade física e até dormir mal atrapalham o caminho ao peso ideal. 

Quando o assunto é perda de peso, os extremos nunca são bem-vindos. Comer demais ou de menos, assim como ser sedentário ou viciado em malhação podem atrapalhar o emagrecimento. O importante é corrigir os erros, encontrar o meio termo e aceitar que uma perda de peso saudável acontece aos poucos. Conheça oito erros que podem impedir de emagrecer:

Faz dietas rigorosas demais

Regimes restritivos estão fadados a terminar um dia. Dietas que restringem nutrientes essenciais, como carboidratos, proteínas ou gorduras, além de difíceis de serem mantidas e não funcionarem a longo prazo, são prejudiciais à saúde, já que as refeições deixam de ser balanceadas. Por esse motivo, a maioria dos médicos prefere recomendar regimes em que a pessoa coma de tudo um pouco.

Pula refeições

Médicos advertem: pular refeições não emagrece, causa desnutrição e atrapalha a dieta. Uma pessoa que deixar de fazer alguma refeição chegará ao fim do dia com fome, ansiedade e stress acumulados. Assim, estará mais propensa a comer em maior quantidade e mais rápido à noite, período em que o organismo está programado para armazenar, e não gastar, energia. Estudos já mostraram também que pular o café da manhã faz mal ao coração. Segundo especialistas, mesmo aqueles que estão em busca do peso ideal devem comer de três a cinco vezes ao dia.

Traça metas impossíveis de serem alcançadas

Perder muitos quilos em pouco tempo é uma meta difícil de alcançar e, mais ainda, de manter no longo prazo. Consequentemente, pessoas que tentam atingir esse objetivo podem se decepcionar e desistir de estabelecer outras metas mais saudáveis e realistas. O endocrinologista Alfredo Halpern considera ideal eliminar de meio a 1 quilo por semana – não mais do que isso.

É obcecado pela balança

Subir na balança com frequência pode causar ansiedade e desânimo em quem quer emagrecer. A perda de peso saudável é progressiva e lenta, não se dá de uma hora para outra. Ademais, uma pessoa que está seguindo uma dieta e praticando exercícios físicos pode emagrecer sem diminuir o peso – o que acontece quando a gordura dá lugar à massa magra.

Exagera na atividade física

Quem sempre foi sedentário ou está fora de forma deve começar a praticar atividade física aos poucos. Caminhadas regulares são a modalidade mais indicada para iniciantes. Esportes que exijam muito do corpo podem causar lesões e interromper precocemente um processo que deveria ser progressivo. Além disso, exagerar nos exercícios é perigoso para obesos, que muitas vezes apresentam problemas cardiovasculares.

Dorme mal

Não faltam estudos que comprovam a relação entre noites mal dormidas e excesso de peso. Uma pesquisa apresentada em 2012 na Suíça, por exemplo, mostrou que dormir pouco faz o indivíduo consumir mais calorias e reduz a capacidade do corpo de queimá-las. Um outro estudo, apresentado em junho deste ano nos Estados Unidos, concluiu que a restrição do sono interfere na atividade cerebral de tal forma que os alimentos gordurosos e calóricos parecem mais apetitosas a pessoas que dormiram mal do que àquelas que tiveram uma boa noite de sono.

Não tem ajuda profissional

Médicos, nutricionistas e educadores físicos são os profissionais adequados para orientar os pacientes sobre reeducação alimentar e prática de exercícios. Quem dispensa os profissionais corre o risco de seguir uma dieta que não funciona, prejudicar a saúde e ainda sofrer contusões decorrentes de exercícios impróprios.

"Relaxa" depois de emagrecer

Pessoas com tendência a engordar não perderão essa característica depois de emagrecer. A alimentação saudável e a prática de atividade física deverão ser seguidas pelo resto da vida, independentemente do peso. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, as pessoas não devem se acostumar a ganhar nem 1 ou 2 quilos, mesmo depois de ter emagrecido 20.

Fonte: Veja São Paulo

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Vídeo - Metropolitano 2013 - Cespro 1x3 São Caetano Futsal - Sub 17


TDAH: atividade física pode trazer melhoras no desempenho escolar

Disfunção neuropsicológica afeta cerca de 5% das crianças do mundo e dura por toda a vida.

A criança que é avoada, esquecida, estabanada, que não para quieta, é impulsiva e inquieta pode fazer parte das estatísticas que indicam que 5% da população infantil mundial padece do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Com repercussões na vida social e escolar, o TDAH pode ser tratado com medicação, acompanhamento multidisciplinar composto por médico, psicólogo, terapeuta ocupacional e também atividade física, já que pesquisas têm apontado que o exercício pode ajudá-las a melhorar a concentração e a função cognitiva.

Viviane Grassmann Marquesm, profissional de educação física e doutoranda em Biologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tem voltado seus estudos justamente ao tratamento desse transtorno. “Faço atividades físicas com crianças para melhorar o TDAH. A literatura científica indica que o exercício físico libera dopamina e noradrenalina, substâncias que essas crianças têm em menor quantidade”, conta.

Viviane trabalha por seis meses com crianças que não fazem uso de medicação e avalia as mudanças no comportamento. Embora a medicina tenha avançado bastante, a classe médica ainda se divide quanto ao uso de remédios à base de Metilfenidato (dos quais Ritalina® é o mais popular), que prometem melhorar a qualidade de vida e o desempenho escolar dos portadores de TDAH, mas que apresenta efeitos colaterais desagradáveis, como depressão, perda de apetite, insônia, entre outros e que fazem com que seu uso seja visto com cautela por alguns médicos.

Dr. Marcelo Gomes, Diretor Médico da Área Terapêutica da Novartis, fabricante da Ritalina®, explica que cada caso é um caso e, por isso, o uso do medicamento deve ser avaliado individualmente. “O diagnóstico é clínico, não depende de exames e, pela formação, os médicos mais indicados são o neurologista, o neuropediatra e o hebiatra. A escola não está apta a dar o diagnóstico do TDAH”, ensina o médico.

A pesquisadora do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, Dra. Silmara Batistela, explica que a Ritalina® é a primeira escolha de medicação e, quando o tratamento com a droga é feita com o acompanhamento médico e da forma correta, as respostas são excelentes e com melhora considerável. “É importante frisar apenas que o TDAH não tem cura e o medicamento é de efeito agudo, ou seja, trata os sintomas.”

Não é psicológico


TDAH é uma disfunção neuropsiquiátrica, pois afeta a região do córtex pré-frontal do cérebro, fazendo com que o paciente apresente manifestações comportamentais. Embora seja comum na infância, é um transtorno no qual entre 50 a 60% dos pacientes apresentam sintomas ainda na vida adulta.

Dentre os sintomas estão: dificuldades escolares e de interação social, agitação, inquietação, baixo limiar de inibição, desatenção, impulsividade, entre outros. Viviane conta que a maioria dos casos de TDAH apresenta uma combinação entre hiperatividade e falta de atenção e, “com isso, elas têm o déficit no desenvolvimento escolar, o que faz com que algumas pessoas confundam com déficit de inteligência, o que não é verdade. Essas crianças são extremamente inteligentes, mas é como um filtro: se não prestar atenção primeiro, não vão conseguir aprender”.

Gomes reforça que nem todas as crianças com TDAH apresentam baixo desempenho escolar e explica que o transtorno tem múltiplas causas e provoca uma disfunção nos neurotransmissores, que são substâncias que promovem a comunicação entre os neurônios. O profissional da Novartis ainda faz uma comparação interessante: “a medicação é como se fosse um óculos para quem tem miopia. Vai ajudar a enxergar melhor, mas o que a pessoa vai fazer enquanto usa o óculos é independente. Com o remédio é a mesma coisa. A criança vai ficar mais atenta, menos impulsiva, mas o que vai ser feito depende do fator educacional da família e da escola”.

Medicar para aprender

O Metilfenidato é o princípio ativo do psicoestimulante usado no tratamento do TDAH, já que, segundo Silmara, “ajuda a concentrar a criança, inibir seus comportamentos, reduz a agitação psicomotora e traz uma melhora no rendimento escolar”. Lançado comercialmente com o nome de Ritalina® pelo laboratório Novartis em 1955, o remédio atua bloqueando a ação de neurotransmissores envolvidos na modulação da memória e da concentração e, com isso, acriança vai aprender melhor, lembrar melhor, segundo Silmara.

Assim como todos os fármacos, o medicamento traz efeitos colaterais e requer cautela em seu uso. Por isso, apenas o médico pode prescrever a Ritalina® ao paciente e ele também deve acompanhar o tratamento para evitar efeitos como taquicardia, inibição de apetite, depressão, tendência suicida, entre outros.

Silmara ressalta que a maioria dos estudos mostra que o medicamento é seguro e eficaz. “A menos que seja tomado de forma inadequada e por quem não tem necessidade, não há risco de vício. É preciso ter o diagnóstico correto para poder fazer uso seguro do remédio”, alerta a profissional da Unifesp.

O papel da Educação Física

Viviane conta que ainda há poucos estudos demonstrando os benefícios da atividade física para portadores de TDAH. Segundo a professora de Educação Física, a literatura científica indica três pesquisas sobre o assunto, sendo que duas preconizam que um dia de exercícios já traz benefícios para a cognição da criança, enquanto o outro afirma que esse tempo é insuficiente, embora tenha indicado a atividade física por apenas 10 minutos. “Acreditamos que o mínimo que a criança precisa para ter os efeitos benéficos são 30 minutos, em intensidade moderada a alta. O ideal seria ainda que a aula de educação física nunca fosse no final do dia, mas sempre antes de uma aula que a criança com TDAH considera difícil, porque ela vai ter os efeitos agudos daquele exercício no dia. Ainda não sabemos dizer quanto tempo esse efeito vai durar, mas é importante que a aula não seja muito tranquila”, explica.

Marcelo Gomes enfatiza que a escola pode ajudar a identificar traços do transtorno em crianças ao comparar seu comportamento com o de outras crianças da mesma faixa etária e destaca que o profissional de educação física tem papel essencial nessa descoberta: “ele pode notar se acriança tem dificuldades para prestar atenção ou participar de alguma brincadeira, se a coordenação motora é um pouco prejudicada, coisas que fogem do esperado. Assim, junto dos demais professores, ele pode chamar a família e orientar a buscar ajuda”.

Depois do diagnóstico, o médico da Novartis indica que o professor de educação física busque informar-se sobre o transtorno para poder ajudar a criança. “Ele vai ver que algumas atividades não são tão indicadas, que é preciso trocar de atividade a cada 20, 30 minutos e pode, com orientação do médico e do terapeuta da criança, adaptar essas tarefas. Seu papel é super importante”, conclui. 


Fonte: Portal ED

Exercício físico pode ser aliado no tratamento da enxaqueca

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cefaleia aponta que 9% da população sofre com dores de cabeça frequentes. No entanto, apostar em exercícios físicos pode ser uma nova opção de tratamento para essas pessoas.

Segundo o estudo, conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), associar exercício aeróbico ao uso de medicamentos pode trazer um resultado ainda melhor no tratamento da enxaqueca crônica. As pesquisadoras avaliaram 50 pacientes com o diagnóstico, dividindo-os em dois grupos: metade dos pacientes fez uso de uma medicação preventiva diária, enquanto a outra metade fez uso da mesma medicação e também praticou, três vezes por semana, atividade aeróbica com orientação profissional.

Após três meses, todos os pacientes apresentaram melhora, havendo redução na frequência, intensidade e duração das crises de enxaqueca. Porém, o grupo que realizou atividades aeróbicas apresentou uma melhora significativa em todos esses parâmetros, além de redução do Índice de Massa Corpórea (IMC).

Além da prática regular de exercícios físicos, existem outras medidas que ajudam no tratamento da enxaqueca crônica como: tempo de sono adequado, alimentação balanceada, suporte psicológico, terapias não medicamentosas, evitar situações estressantes e altas dosagens de analgésicos. Vale ressaltar que independente do exercício físico, é fundamental que o paciente busque a orientação de um médico para ter um medicamento preventivo adequado.

Essa pesquisa foi apresentada no XXVII Congresso Brasileiro de Cefaleia ocorrido em outubro e foi premiada como a melhor pesquisa brasileira na área de cefaleias no ano de 2013.

Fone: Portal EF

Infarto em esportistas jovens: avaliação especializada e repetida é essencial

Se engana quem acredita que uma vida ativa, sozinha, é capaz de proteger atletas de doenças cardiovasculares. 

Claro que o sedentarismo é um dos maiores fatores de risco para infartos, porém a ocorrência de infarto em esportistas ou atletas deve ser bem esclarecida, pois a atividade física pode ser um gatilho dessa doença, se a pessoa desconhece seu estado de saúde.

Segundo dados estatísticos do Comitê Olímpico Internacional levantados durante 40 anos, 10% das mortes de atletas jovens (entre 15 e 30 anos) foram provocadas pelo infarto do miocárdio, e a maioria tinha como fator de risco os níveis elevados de colesterol. A surpresa é que em uma pessoa com menos de 35 anos, o infarto do miocárdio é inegavelmente pouco comum.

Segundo o estudo, outra causa do infarto em jovens foi uma alteração congênita da anatomia da irrigação sanguínea do coração, conhecida como origem anômala maligna da coronária. A prática esportiva não é capaz de corrigir o colesterol ruim advindo dos maus hábitos de vida, principalmente da qualidade da alimentação em relação ao consumo de gorduras, o que faz diferença nos níveis do colesterol. Porém, a origem anômala pode ser detectada pelo teste ergométrico e mesmo pelo ecocardiograma, se realizados com antecedência.

No entanto, adultos com mais de 35 anos que sofreram infarto durante a atividade física, na maioria dos casos, apresentavam pelo menos dois dos fatores de risco não controlados efetivamente, como por exemplo: pressão só um pouco aumentada, colesterol só um pouquinho acima do normal, e assim por diante. Isso obriga o médico a ser rigoroso no tratamento desses fatores de risco, e o atleta a realizar check-ups com maior frequência. 

Fonte: Portal EF

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Exercício físico ajuda adolescentes a parar de fumar

Os adolescentes que começaram a caminhar 20 minutos por dia conseguiram reduzir o fumo, e os que faziam 30 minutos por dia tiveram mais facilidade para parar totalmente com o vício, mostrou um estudo publicado nesta terça-feira no "Journal of Adolescent Health".
- Este estudo sugere que exercícios físicos podem ajudar adolescentes que estão tentando parar de fumar - afirmou o autor Kimberly Horn, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington. - Adolescentes que aumentaram o número de dias em que estavam envolvidos em pelo menos 20 minutos de exercício, o equivalente a uma curta distância a pé, eram mais propensos a parar.
A equipe de pesquisadores rastreou 233 adolescentes de 19 escolas de West Virginia, um dos estados com os maiores índices de fumantes nos Estados Unidos. De acordo com os Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 13% dos menores de 18 anos moradores do estado são fumantes.
- Tabagismo e inatividade física muitas vezes andam de mãos dadas - comentou Horn.
Os participantes do estudo eram fumantes diários. Em média, fumavam metade de um maço em dias de semana e um inteiro aos finais de semana.

Fonte: Educação Física.Net

Bebês que praticam natação têm maior desenvolvimento cognitivo e afetivo

natação para bebês também ajuda a prevenir o desencadeamento de doenças e alergias respiratórias. 

A prática de atividades físicas é muito importante nas diferentes fases do desenvolvimento infantil, especialmente se elas são introduzidas antes dos primeiros anos de vida. Especialistas indicam que a natação é um exercício que pode ser realizado porbebês a partir do terceiro mês de vida devido aos seus inúmeros benefícios para a saúde dacriança. De acordo com Sandra Rossi Madormo, Professora de Educação Física, pós-graduada em Psicomotricidade certificada pela USSSA (EUA) em natação para bebês e crianças, “a natação ativa o sistema neuromuscular do bebê devido à pressão da água”. 

Além disso, a criança realiza diversos movimentos dentro do meio líquido que ajudam no desenvolvimento dos órgãos sensoriais (visão, tato, audição e olfato) e para a formação afetivo-social. “Ocorre um processo de mielinização ou amadurecimento dos neurônios do bebê que faz com que ele capte informações de maneira mais rápida do que bebês que não são estimulados”, explica Sandra.

Outro benefício é que a prática ajuda a amenizar doenças e problemas respiratórios, pois fortalece os músculos torácicos e os do diafragma responsáveis pela respiração. No entanto, a especialista faz uma ressalva: “Se na família ouve casos de sinusite ou otite, a criança pode desencadear também. Por este motivo, é importante consultar um otorrino para que ele libere a prática das aulas, porque a piscina pode irritar ainda mais a mucosa.”

Natação para bebês: cuidados com a segurança


Uma cautela é em relação à limpeza da piscina. O ambiente necessita estar bem tratado para não agredir a pele da criança e a temperatura da água precisa estar em 32 graus, porque é aconchegante para o bebê e não tem proliferação de bactérias. “O cloro de limpeza da água não pode estar acima ou abaixo de 2.5 a 3.0 e o PH entre 7.2 à 7.4, pois irá agir nas bactérias que estiveram na água”, alerta Madormo. 

Ela ressalta ainda que o profissional, para dar aulas de natação para bebês, deve realizar cursos especializados, porque apenas a educação física não irá prepará-lo para a piscina. “O profissional não pode esquecer-se de orientar os pais para nunca deixarem a criança sozinha, principalmente no período em que ela começa a engatinhar”, orienta.

Presença dos pais nas aulas de natação para bebês


Muito se discute sobre a importância da presença materna durante as aulas de natação. Para a professora de educação física, qualquer adulto é fundamental para o bebê desenvolver um vínculo afetivo, desde que sejam pessoas que conversaram com ele enquanto ainda estava no ventre da mãe.

Isso porque, a criança reconhecerá a voz desse responsável e este fator ajudará a estimular o lado afetivo e emocional do pequeno. “Uma criança que recebe carinho, além de possuir uma autoestima mais elevada e terá mais coragem para tomar atitudes na vida adulta”, informa Sandra Rossi Madormo.  


Consultoria Técnica: Prof. Paulo Bonacella

Por Jornalismo Portal EF

G.R.U.E. Franzana - 2004














Vídeo - São Caetano Futsal 4x3 Mogi da Cruzes - Metropolitano 2013





ACM São Paulo - Unidade Santo Amaro - 2000 a 2003 onde tudo começou.













Destaques